Ex-executiva da Carioca Engenharia, Tânia Fontenelle prestou depoimento, nesta quarta-feira, à 7ª Vara Federal Criminal, no Rio
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A propina paga ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral era gerada por meio do superfaturamento de contratos firmados com fornecedores da Carioca Engenharia. A informação foi dada pela ex-executiva da empresa, Tânia Fontenelle, durante depoimento à 7ª Vara Federal Criminal, nesta quarta-feira (29).
Segundo ela, eram pagos R$ 200 mil mensais ao político, valor que, dois anos depois, passou a ser de meio milhão. O dinheiro, conta, era entregue a emissários do ex-governador.
"Na maioria das vezes quem entregava (propina) era o diretor ou acionista, aqueles que mandavam, e faziam o pagamento. Exceção foi o então governador, que entreguei pessoalmente a esses emissários: o senhor Carlos Miranda e o senhor Carlos Bezerra".
"Os pagamentos (mensais) de meio milhão começaram nos meados de 2009 e foram até a saída do Sérgio Cabral do governo, em 2015. A ordem que recebi era que ali (renúncia) havia encerrado, (ordem) dos acionistas, e não entregava mais", acrescentou, conforme o portal G1.
Ainda conforme Fontenelle, os doleiros Marcelo e Renato Chebar teriam dissimulado, no exterior, a propina da organização criminosa.
Eles, assim como os operadores Wilson Carlos, Sergio de Castro Oliveira e Carlos Miranda, também são réus no processo.
A Carioca Engenharia firmou acordo de leniência para colaborar com as investigações da Lava Jato no Rio.
Via...Notícias ao Minuto
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