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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Bilhete único mensal e integração também terão reajustes em SP

Em nota, a gestão Doria e o governo Alckmin afirmaram que o "reajuste na tarifa dos transportes é necessário para adequar a receita ao custo dos sistemas"

© Nacho / Sergio Moraes

A gestão João Doria e o governo Geraldo Alckmin, ambas do PSDB, anunciaram reajustes nas modalidades temporais do Bilhete Único e na integração entre ônibus, metrô e trens. A partir do dia 7 de janeiro, o Bilhete Único Mensal comum passará de R$ 190,00 para R$ 194,30, e a tarifa integrada subiu de R$ 6,80 para R$ 6,96.

As administrações municipal e estadual já haviam anunciado o aumento na tarifa de R$ 3,80 para R$ 4,00, abaixo da inflação. O reajuste definido, de 5,3%, fica abaixo da inflação acumulada desde a data do último aumento, em janeiro de 2016: 8,9% do IPCA (IBGE) e 8,4% do IPC-SP (Fipe).
Nesta quinta-feira (28), em nota, afirmaram que o "reajuste na tarifa dos transportes é necessário para adequar a receita ao custo dos sistemas". "Durante o ano de 2017 a tarifa básica se manteve inalterada, graças a um esforço conjunto da Prefeitura e do Governo do Estado, para não impactar no orçamento dos cidadãos que dependem do transporte público", diz a nota.
As duas gestões também anunciaram que o Bilhete Mensal Integrado sairá de R$ 300,00 para R$ 307,00.
Já o Bilhete Diário comum passa de R$ 15,00 para R$ 15,30; e o Diário integrado, de R$ 20,00 para R$ 20,50. Tanto Alckmin quanto Doria são cotados para a disputa eleitoral no ano que vem.
O governador deve disputar a Presidência da República pelo PSDB. O prefeito é um dos nomes cogitados pelo partido ao governo paulista.
Após ser eleito, Doria prometeu congelar a tarifa de ônibus em 2017 -decisão que levou ao crescimento de subsídios ao transporte para um patamar perto de R$ 3 bilhões.
Essa quantia é repassada pelo poder público às empresas de ônibus para compensar a diferença entre os custos e a arrecadação do sistema.
A preocupação de políticos com a impopularidade de reajustes da tarifa de transporte aumentou depois de 2013, quando uma série de protestos pelo país levou governos a recuarem do aumento.
HISTÓRICO DAS TARIFAS
A atual correção das passagens ocorre dois anos após o último reajuste da tarifa comum, em janeiro de 2016, quando o então prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) subiram o preço de R$ 3,50 para R$ 3,80.
Em abril deste ano, porém, já na gestão Doria, houve alta na integração, para quem utiliza conjuntamente metrô, trem e ônibus na capital paulista (de R$ 5,92 para R$ 6,80). O prefeito também subiu o valor dos bilhetes diário (de R$ 16 para R$ 20) e mensal (de R$ 230 para R$ 300), acima da inflação.
Esses reajustes foram a saída encontrada pelo governo do Estado e prefeitura para cumprir uma promessa de Doria, que em seu terceiro dia de mandato garantiu que as tarifas de ônibus seriam congeladas em 2017.
A Justiça chegou a suspender os aumentos, apontando que pessoas que moram em locais mais distantes seriam mais prejudicadas. Uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), porém, os liberou.
Desde o ano de 2000, a cidade de São Paulo passou por sete reajustes nas tarifas de ônibus -dois deles no mesmo nível da inflação acumulada desde o aumento anterior, três abaixo e dois acima.
A conta não inclui o ajuste anunciado por Haddad em junho de 2013, de R$ 3 para R$ 3,20, porque ele foi revertido após intensos protestos.
É comum que governo do Estado e prefeitura congelem o preço das passagens em anos eleitorais. No período mencionado, seis dos nove anos com eleições municipais ou estaduais não tiveram alta nas tarifas.
O congelamento dos valores, assim como aumentos abaixo da inflação, fazem com que os subsídios da prefeitura ao sistema cresçam.
Os subsídios são a verba que o município repassa às empresas de ônibus mensalmente para compensar congelamentos e benefícios dados a parte da população, como idosos, pessoas com deficiência e estudantes. Esse repasse atingiu R$ 2,75 bilhões de janeiro a novembro deste ano. Com informações da Folhapress. 
Via...Notícias ao Minuto

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