Golpe consistia em induzir a erro, mediante fraude, a companhia sediada em Goiás, da qual o casal obteve vantagens indevidas na ordem de R$ 7 milhões.
© PF/ Divulgação |
Um casal argentino foi preso em Buenos Aires durante uma operação conjunta realizada pela Polícia Federal de Pernambuco e a Polícia Federal da Argentina, com a ajuda da Polícia Internacional (Interpol). Joe Fordhan, de 53 anos e Natacha Vigier Fraser, de 47 anos, são suspeitos de aplicar um golpe de R$ 7 milhões contra uma empresa brasileira, com filial em Pernambuco.
Segundo o jornal Diário de Pernambuco, contra o casal já havia um mandado de prisão preventiva por meio da Interpol.
Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Federal divulgou que os suspeitos haviam fugido para a Argentina em dezembro de 2017, após atuar contra a empresa durante mais de cinco anos, de março de 2011 a maio de 2016.
Os estrangeiros teriam se oferecido para atuar como facilitadores de negócios da empresa brasileira XLPower Nerópolis Locação de Equipamentos Industriais LTDA junto a empresários da Argentina, do ramo de termoelétricas, área na qual teriam anos de experiência. O golpe consistia em induzir a erro, mediante fraude, a companhia sediada em Nerópolis, Goiás, da qual o casal obteve vantagens indevidas na ordem de R$ 7 milhões.
Entenda o golpe
Segundo o jornal, ao longo de 2011 ocorreram várias reuniões. Em uma delas, os suspeitos informaram a possibilidade da argentina Excell Power ser comprada pela XLPower. Com a aquisição, a brasileira passaria a controlar a termoelétrica CTAB-Central Térmica Almirante Brown S/A, de Buenos Aires.
Como um dos sócios supostamente deveria ser argentino e deter 5% do capital social, conforme a regulação daquele país exigiria, Joe e Natacha teria se oferecido para ficar responsável pela gerência da CTAB. Porém, os empresários brasileiros descobriram que tal exigência não procedia, encontrando ainda diversas retiradas de ativos financeiros, sem justificativas, totalizando gastos de R$ 7 milhões.
O casal argentino foi preso em casa, em Buenos Aires, no último dia 22 de fevereiro. Marido e mulher seguem presos no sistema carcerário da Argentina enquanto são realizados acordos entre os governos da Argentina e do Brasil para que sejam extraditados. Eles devem cumprir suas penas no Brasil, estimadas em até dez anos, por estelionato com concurso de duas ou mais pessoas.
Via...Notícias ao Minuto
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