Ministro da Fazenda diz que Casa sempre foi 'parceira do governo'
© Wilson Dias/Agência Brasil |
Apesar de o governo não ter conseguido até aqui a implantação de medidas consideradas importantes, como a reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, aposta em uma interlocução com o Congresso para o desenvolvimento de medidas que estimulem a economia.
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (30) em coletiva após a abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).
De acordo com o ministro, o Congresso "sempre foi um parceiro" do governo. "O Congresso Nacional sempre foi um parceiro, aprovou medidas importantes como a regra do teto, a reforma trabalhista, a nova taxa de juros de longo prazo [TJLP]. Então nosso papel é seguir dialogando com o Congresso Nacional, eu tenho certeza que o Congresso saberá dar as respostas adequadas ao país, como já vem dando desde o início do governo do presidente Temer", afirmou o ministro.
Questionado sobre a possibilidade de aprovar reformas no Congresso ainda neste ano, ele afirmou que o governo tem trabalhado para aprovar projetos importantes, como a privatização da Eletrobras, o leilão de exploração do pré-sal, cadastro positivo e duplicata eletrônica.
"Estamos trabalhando com o Congresso Nacional como sempre trabalhamos, dialogando, e da parte do governo não faltará empenho e compromisso para avançar nessa agenda de reformas que é tão fundamental para o país, para consolidar tudo que a gente já obteve de ganho nos últimos dois anos."
De acordo com ele, a crise na economia nacional já passou e todos os setores da economia estão crescendo, assim como os investimentos.
"Já superamos a pior crise que nós tivemos conhecimento. Este ano estamos discutindo se a economia vai crescer 3%, 2,7%, que é a média da expectativa dos economistas hoje. A média das expectativas é de 2,7%, a nossa estimativa é de 3%."
O desafio é investir mais e aumentar o nível de poupança brasileiro, que é baixo, segundo o ministro. Para que isso seja possível, disse ser necessário ter regras claras e um ambiente macroeconômico de equilíbrio.
A feira agrícola, que terminará sexta-feira (4), prevê R$ 2,3 bilhões em negócios e 150 mil visitantes, de 70 países. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto
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