O Jihad Islâmica admitiu que os mortos eram membros do seu braço militar, as Brigadas al Quds
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Dois palestinos morreram neste domingo (27) em um ataque do Exército israelense contra um posto de observação do grupo islamita Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, em resposta à colocação de um explosivo numa vala, informaram fontes oficiais.
As vítimas fatais, Hussein al-Amur, de 25 anos, e Abdel Halim al-Naqa, de 28 anos, faleceram depois de tanques israelenses terem disparado dois projéteis na localidade meridional do enclave costeiro, adiantou o porta voz do ministério da Saúde, Ashraf al Qedra.
O Jihad Islâmica admitiu que os mortos eram membros do seu braço militar, as Brigadas al Quds, segundo um comunicado.
O Exército israelense declarou que "atacou um posto de observação militar no sul da faixa de Gaza" como resposta à colocação de um "dispositivo explosivo perto de uma vala de segurança" no sábado (26), "com a intenção de atingir soldados do Exército que estavam na altura na zona" e foi detonado sem causar feridos.
No sábado à noite as forças ide Israel também bombardearam posições do movimento islamita Hamas em resposta a um incidente ocorrido horas antes, no qual quatro palestinos lançaram uma bomba.
A tensão na Faixa de Gaza aumentou com os protestos palestinos da Grande Marcha do Retorno, que se celebra desde o último 30 de março, e que estava previsto terem terminado em 15 de maio, Dia da Nakba (Catástrofe em árabe) que simboliza, para os árabes, a criação do Estado de Israel.
Contudo, o Hamas apelou para a manutenção das mobilizações até 5 de junho, quando se comemora o início da Guerra dos Seis Dias de 1967, quando começou a ocupação israelense dos territórios palestinos e do Golã sírio. Com informações da Lusa.
Via...Notícias ao Minuto
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