Manifestantes se concentram na região da Baixada Fluminense
© Ricardo Moraes / Reuters |
Cerca de 300 motoristas particulares de aplicativos de transporte (Uber, Cabify, 99 Táxi) estão indo na manhã deste sábado, 26, para a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, se juntar a caminhoneiros, informou a Associação de Motoristas Particulares Autônomos do Rio. Eles disseram que também sofrem com o aumento dos combustíveis e com outras mazelas da profissão.
Em greve, os caminhoneiros estão na Reduc desde a madrugada do domingo, 20. Os motoristas de aplicativos demonstraram apoio na quinta-feira na refinaria, e estão voltando neste sábado. "A luta deles é a nossa, é a de todos os brasileiros. A gente passa pelos mesmos problemas, o aumento dos combustíveis, a falta de segurança.
A diferença é que eles transportam cargas, e nós, pessoas", justificou Dênis Moura, presidente da associação de motoristas, criada em 2015.
Ele disse que parte dos veículos usa gás natural e não foi afetada pelo aumento do combustível; parte, gasolina ou álcool. O gás natural também aumentou. "No início do mês, estava R$ 2,09; agora custa R$ 2,79. A gente enche o tanque duas vezes por dia para rodar 300 km, o impacto é muito grande", afirmou Moura.
A população doou comida a caminhoneiros que estão na porta da Reduc, contou neste sábado Francisco Silva, representante do movimento dos caminhoneiros. Ele disse que há 400 pessoas na porta da Reduc no momento, entre profissionais e populares.
"Levaram cachorro-quente, água, biscoito. As pizzarias da região doaram pizzas. Isso foi a madrugada toda. A população está solidária porque não aguenta mais esses desmandos do governo. A gente não contava com essa adesão. Mas a greve não é dos sindicatos, é de todo mundo. A gente vai continuar a nossa luta. Saquearam a Petrobras, a população não quer pagar a conta", disse Silva.
Via...Notícias ao Minuto
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