O agente teria dito, em depoimento, que atirou depois de o jovem ter apontado uma pistola para ele
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O policial militar Bruno Oliveira dos Santos foi denunciado pelo Ministério Público (MP) do Rio pelo assassinato de um menino de 11 anos, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio, em janeiro de 2015. À época, Patrick Ferreira de Queiroz foi acusado por policiais militares da UPP da favela de apontar uma pistola na direção do agente.
Elaborada pelo Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do MP, a denúncia afirma que o jovem foi vítima de um “justiçamento abjeto”, já que o policial “acreditava estar a vítima envolvida com o tráfico de entorpecentes no local”, noticia o Extra.
Ao prestar seu depoimento em abril de 2016, a investigação averiguou que o policial mentiu. Santos disse que, durante patrulhamento de rotina na favela, encontrou Patrick armado, e que o menino teria apontado a pistola para o agente. O PM afirmou que foi “neste momento, que efetuou um disparo que atingiu o peito de Patrick, que estava de frente” para o policial. O exame de necrópsia, no entanto, refutou a versão do agente, uma vez que revela que o tiro, segundo os peritos que elaboraram o laudo, entrou pelas costas do menino.
No mesmo dia do crime, policiais que participaram da ocorrência entregaram uma pistola calibre 9mm, um radiotransmissor e uma mochila com maconha, cocaína e crack na 25ª DP. Os quatro agentes afirmaram que o material era de Patrick.
O menino foi detido e levado à 26ª por PMs da UPP com munição para pistola e um radiocomunicador. Isso ocorreu uma semana antes de ele ser assassinado. Os policiais afirmavam, na época do crime, que o rapaz exercia a função de olheiro do tráfico.
Via...Notícias ao Minuto
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