De acordo com a investigação, mesmo sem ocupar cargos na pasta, os senadores atuaram para deferir e indeferir pleitos sindicais de entidades que pretendiam favorecer.
As tratativas eram feitas com o atual coordenador-geral de Registro Sindical, Renato Araújo, nomeado para o cargo com ajuda dos congressistas.
Os investigadores suspeitam que, como contrapartida, os sindicatos ofereciam apoio aos políticos em eleições ou mesmo se filiavam a centrais por eles indicadas.
A PF viu elementos para pedir a prisão dos senadores, mas não o fez por causa de sua imunidade formal.
Porém, requereu busca e apreensão em seus gabinetes, além de indiciamento e abertura de inquérito. O ministro do STF Edson Fachin não autorizou as medidas.
Mensagens de celular trocadas entre os senadores e Araújo indicam a troca de favores. Conforme o inquérito sobre o caso, o servidor colocava sua atuação no ministério à disposição dos parlamentares, e contava com apoio político para permanecer em cargos comissionados.
Santos disse à reportagem que não é alvo da operação e que não tem nenhum conhecimento sobre o assunto. Segundo ele, Renato Araújo lhe pediu ajuda, mas eles não são amigos.
Beber afirmou que está absolutamente tranquilo e ciente de sua inocência porque não cometeu nenhum ato ilícito. A reportagem não localizou Araújo, alvo de um pedido de prisão na operação. Mariângela Fialek não atendeu a telefonema da reportagem.
O Ministério do Trabalho informou que está acompanhando atentamente as ações da PF e aguardará a conclusão das investigações.
Nesta sexta, o diretor do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) Rogério Arantes, também investigado na operação, se entregou à PF. Ele é sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), outro investigado. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto
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