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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Trump confirma reunião com Kim Jong-un

A cúpula havia sido cancelada pelo magnata uma semana atrás

© Kevin Lamarque / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta sexta-feira (1º) que se encontrará com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em 12 de junho, em Singapura. A cúpula havia sido cancelada pelo magnata uma semana atrás.
A confirmação foi dada durante uma conversa de Trump com jornalistas, após ele ter recebido na Casa Branca o vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Kim Yong-chol, braço-direito de Kim.
O dirigente está desde a última quarta (30) nos EUA e já teve reunião com o secretário de Estado Mike Pompeo. Durante o encontro na Casa Branca, Kim Yong-chol entregou uma carta do líder norte-coreano, em resposta àquela por meio da qual Trump havia cancelado a cúpula de Singapura. Na correspondência, Kim reafirma o interesse em se reunir com o presidente.
"É uma carta muito bela, muito interessante", declarou o presidente dos EUA, acrescentando que a transformação da Coreia do Norte "é possível" mesmo com Kim no comando da nação.
Outros sinais de abertura vieram da própria península, onde as Coreias do Sul e do Norte marcaram uma cúpula militar de alto nível para o próximo dia 14 de junho, em Panmunjom, na zona desmilitarizada entre os dois países.
O encontro será realizado em nível de general e foi definido durante uma reunião ministerial nesta sexta-feira, também em Panmunjom. Além disso, Seul e Pyongyang marcaram uma cúpula da Cruz Vermelha para 22 de junho, no monte Kumgang, célebre ponto turístico do Norte.
O objetivo será discutir o caso das famílias separadas pela Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953. Os dois países voltaram a dialogar após as tensões das últimas semanas, deflagradas pelos exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul, chamados de "provocação" por Kim Jong-un.
Além disso, o líder norte-coreano se irritou com uma entrevista do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que disse querer aplicar o modelo da Líbia com Pyongyang - o regime de Muammar Kadafi entregou todas as suas armas nucleares, mas foi deposto anos mais tarde. (ANSA)

Via...Nmundootícias ao Minuto

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