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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Queria o divórcio no dia em que morreu, diz pai de advogada morta no PR

O pai dela, Jorge Spitzner, revelou que a filha estava decidida sobre o futuro do relacionamento com o marido, Luis Felipe Manvaile

© Reprodução/TV Globo

A família da advogada Tatiane Spitzner, 29 anos, encontrada morta após cair do 4º andar do prédio em que morava em Guarapuava (PR), no último domingo (22), quebrou o silêncio, em entrevista ao "Fantástico", ontem (29). O pai dela, Jorge Spitzner, com quem a vítima trabalhava no mesmo escritório, revelou que a filha estava decidida sobre o futuro do relacionamento com o marido, Luis Felipe Manvaile, que está preso suspeito de jogar a companheira da sacada do edifício.
"Ela me dizia que ia divorciar, mas que ele (Luis Felipe) não aceitava. 'Pai, estou conversando, acho que vou conseguir'", disse Tatiane ao pai, um dia antes de ser achada morta. À irmã, Luana Spitzner, a vítima também já havia reclamado do casamento. "No sábado, ela disse que já queria o divorcio. Disse para ela fazer o que fosse melhor", aconselhou.
Segundo o advogado da família, Gustavo Scandelari, Tatiane começou a relatar sobre o comportamento abusivo do suspeito. "Ela disse que Luis Felipe tinha um modo opressor de se comportar. Não deixava ela se manifestar. Era agressivo verbalmente", detalhou Scandelari.
Neste mês, a família viajou para Caldas Novas, em Goiás. Mas, de acordo com Jorge, o genro parecia distante nos dias em que passaram na cidade. "Sempre fomos muito unidos. Fomos fazer algumas coisas e ela já ia sozinha", lembrou o pai da advogada. Quando chegaram de viagem, no sábado, um dia antes do crime, foram a um bar comemorar o aniversário de Luis Felipe.
"Nesse dia, Tatiane reparou que no celular dele entrou mensagem de outra mulher. A partir daí começaram a discutir", contou o advogado. Depois da festa, o casal, junto desde 2013, iniciou uma briga. Câmeras do circuito de segurança do prédio mostram Luis Felipe agredindo a mulher.
O delegado Bruno Maciozek afirmou que, chegando no andar deles, ela não queria sair. "Ele utilizou força física para ela ser expulsa do elevador. Ela caiu no chãoo do corredor", disse. Já na versão contada pelo suspeito, em depoimento, ele disse que, no apartamento, imobilizou Tatiane sem usar força. "Ela gritou por socorro e foi solta. Tentou correr em direção à porta, se pendurou na sacada e se jogou", declarou Luis Felipe. As investigações devem ser concluídas na próxima terça-feira.
Via...Notícias ao Minuto

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