A operação visa apoiar as forças afegãs no combate ao terrorismo
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A China deverá enviar centenas de militares para o Afeganistão, como parte de um projeto de Pequim para construir um campo de treinos para as tropas afegãs no corredor que liga os dois países. Segundo o jornal de Hong Kong South China Morning Post, a operação visa apoiar as forças afegãs no combate ao terrorismo.
Com 350 quilômetros de extensão, o estreito corredor Wakhan liga a província de Badakhshan, no norte do Afeganistão, à região autônoma do Xinjiang, noroeste do país.
O jornal lembra que esta é a primeira vez na história moderna que a China terá uma presença militar no Afeganistão, um país "cada vez mais importante para a própria segurança chinesa".
Pequim abriu, no ano passado, a sua primeira base militar no estrangeiro, em Djibuti, no Corno de África. As autoridades chinesas descrevem a infraestrutura como um posto militar logístico, que visa reabastecer embarcações chinesas em operações de paz e missões humanitárias no Oceano Índico.
Em 2009, a capital do Xinjiang, Urumqi, foi palco dos mais violentos conflitos étnicos registrados nas últimas décadas na China, entre a minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional. Com informações da Lusaweb.
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