Operação Laços de Família foi desencadeada no Mato Grosso do Sul
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O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul denunciou 22 acusados de integrar grupo criminoso organizado para o tráfico internacional de drogas, que atuava a partir de Mundo Novo (MS). A Procuradoria sustenta que há "evidências suficientes de tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais e crime de posse ilegal de armas de fogo".
Na denúncia, o Ministério Público Federal pede o confisco de bens adquiridos com os lucros do tráfico, o que engloba imóveis, embarcações, helicópteros, dezenas de veículos, joias de luxo e dinheiro em espécie ("centenas de milhares") apreendidos com os suspeitos, além de outros créditos e direitos sequestrados em contas bancárias e em investimentos financeiros.
As informações foram divulgadas pela Procuradoria em Mato Grosso do Sul - Referência processual na Justiça Federal de Campo Grande: 0000570.13.2017.4.03-6000.
A denúncia tem como base fatos identificados na investigação batizada Operação Laços de Família, conduzida por equipe da Polícia Federal em Naviraí (MS).
A base de operação do grupo criminoso era a cidade de Mundo Novo, que faz fronteira com o Paraguai.
Grandes carregamentos de drogas do grupo foram remetidos a diversos pontos do País, em especial na região Nordeste.
O gosto pela ostentação foi um dos pontos que mais chamou a atenção da equipe policial.
Um dos acusados, segundo o Ministério Público Federal, circulava a bordo de veículos de luxo de marcas famosas como Ferrari, Mercedes, Land Rover e Dodge Ram, "além de desfrutar de um padrão de vida incompatível, que se traduzia em viagens internacionais e festas caras".
Como estratégia para lavagem do dinheiro de origem ilícita, foram identificados atos de dissimulação de origem e de ocultação de propriedade de bens, valores e direitos, destaca a Procuradoria, na acusação aos 22 recebida pela Justiça Federal.
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