Em um comunicado, a agência da (ONU) para a saúde reconhece que as ameaças se devem a potenciais cadeias de transmissão não identificadas
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (31) que o surto de ebola na região nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo) continua alto, apesar da aparente melhoria no controle da propagação do vírus. Em um comunicado, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a saúde reconhece que as ameaças se devem a potenciais cadeias de transmissão não identificadas.
Além das cadeias de transmissão não identificadas, também comportamentos negligentes - como enterros não conformes com as indicações das autoridades, relutância em identificar a origem do contato, na vacinação ou na admissão a centros de tratamento - colocam em causa a atuação das equipes de combate.
Quatro dos 13 novos casos na cidade de Beni não tinham ligações a potenciais contatos, o que impossibilita as autoridades de localizarem o ponto de transmissão. No último balanço, em 29 de agosto, a OMS registrava 86 casos de vírus, incluindo 47 mortes.
Este é o segundo surto na República do Congo, após o ocorrido na província do Equador (noroeste), onde a doença é endêmica, mas nunca tinha afetado duas áreas em conflito como são as atuais. Estas áreas vivem há anos um conflito com confrontos protagonizados por rebeldes, ruandeses e ugandeses, tropas governamentais e as forças da ONU no país (Monusco). Em Kivu do Norte, a província mais afetada, há mais de cem grupos armados ativos e houve mais de 120 incidentes violentos só este ano. Com informações da Lusa.
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