O ex-governador do Rio de Janeiro é acusado de lavar dinheiro em uma rede de restaurantes de comida japonesa
© Bruno Itan / Governo do estado do Rio de Janeiro |
Além dele, de acordo com o G1, a denúncia do Ministério Público Federal aponta que a ex-primeira dama Adriana Ancelmo e outros dois réus participaram do esquema: eles são Thiago Aragão Gonçalves Pereira e Silva e Ítalo Garritano Barros.
A denúncia foi aceita pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e diz que o esquema ocultou por 16 oportunidades diferentes, entre 18 de dezembro de 2014 e 13 de setembro de 2016, "a origem, natureza, disposição, movimentação" de R$ 3,1 milhões.
Ainda de acordo com a denúncia, o restaurante Manekineko era usado para emissão de notas fiscais falsas relativas à prestação de serviços advocatícios inexistentes do escritório da esposa de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo. O esquema tinha "como propósito distanciar ainda mais o dinheiro de sua origem ilícita, eis que derivado de crimes de corrupção praticados pela organização criminosa chefiada" pelo ex-governador.
Sérgio Cabral está preso desde novembro de 2016.
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