Adolescente respira sem ajuda de aparelhos e está fazendo fisioterapia, mas a bala ainda não foi retirada de seu corpo
© Arquivo pessoal |
O pai do adolescente Bruno Raphael Facundo, de 15 anos, atingido na coluna durante ataque a tiros no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, está consciente e passa bem, mas não tem previsão de alta.
O Hospital do Trabalhador repassou informações ao G1 neste domingo (30), afirmando que o adolescente respira sem ajuda de aparelhos e está fazendo fisioterapia, mas a bala ainda não foi retirada de seu corpo. A cirurgia para retirada do projétil não tem data prevista.
"Ele está bem, conversa, já comeu e já sentou. Nós estamos confiantes na recuperação", afirmou o pai do adolescente, Éder Facundo. Além de Bruno, um jovem de 18 anos também foi atingido de raspão na perna durante o ataque e não precisou ser internado.
Suspeitos foram apreendidos
O adolescente autor dos disparos e o menor suspeito de ser cúmplice estão detidos no Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu. O estudante disse à polícia que tinha nove alvos e que o ataque foi planejado há meses, pois vinha sofrendo bullying. Os policiais informaram que uma carta com pedido de desculpas foi encontrada no material escolar dos suspeitos, além de recortes com notícias de ataques a escolas dos Estados Unidos e do Brasil.
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