Pijama é uma delícia, mas talvez seja melhor dormir sem ele
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Dormir bem é essencial para um estilo de vida saudável. Embora seja tão importante quanto a alimentação e prática de exercício físico, é muitas vezes menosprezado no estilo de vida moderno, no qual o tempo é um inimigo, não um amigo
E mesmo dormindo, o sono pode não ser reparador, como quando se come muito antes de dormir, o quarto não é um ambiente preparado para o sono ou quando se mantém atividades estimulantes antes de dormir. Outro fator também pode prejudicar o sono: a roupa.
Um estudo realizado em 2018 no Reino Unido concluiu que 60% dos homens e 56% das mulheres admitem que dorme completamente nu, o que pode melhorar e muito o sono.
A 'Fundação Espanhola para o Sono' explica que a temperatura ideal para o ser humano dormir é entre os 15 e os 19º. Os pijamas provavelmente elevariam a temperatura e, por isso, o recomendável é aquecer-se apenas com os lençóis e cobertores.
Desta forma, é possível alcançar um sono mais profundo, por ter uma melhor regulação de temperatura e com menor esforço, pois o esforço interno que o corpo precisa fazer quando tem frio ou calor impede o bom sono.
Mas há mais vantagens: segundo o site El Confidencial que, caso se durma acompanhado, o contato direto de pele com pele é um estímulo sexual. A ‘culpa’ é da ocitocina, hormônio do amor estimulado pelo contato.
Dormir nu ajuda também a regular os níveis de insulina, já que as temperaturas mais baixas têm impacto direto nos hormônios leptina e adiponectina, responsáveis por normalizar os níveis de insulina além de regularizarem o apetite. Por esta razão, quem quer perder peso precisa dormir bem.
Na falta de roupa em excesso que aumente a temperatura corporal, o corpo queima a gordura armazenada para gerar calor. Assim, aumenta-se o metabolismo e diminui-se a percentagem de gordura.
Por fim, a textura da pele melhora. O dermatologista Michael Kassardjan explica que dormir nu ajuda a pele a respirar – e consequentemente a ter melhor aspecto: “a roupa mais justa pode provocar fricção e irritação que podem colocar a pele em risco ao obstruir poros, o que pode levar a erupções cutâneas. Além disso, o sobreaquecimento, produzido pela roupa mais quente, é o ambiente ideal para a produção e proliferação de infecções bacterianas e de fungos”.
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