John Bolton é conselheiro para Segurança Nacional dos EUA
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O conselheiro para Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, elogiou nesta quinta-feira (1º) a eleição de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil.
Em discurso para exilados cubanos, venezuelanos e nicaraguenses em Miami, Bolton disse que as vitórias de "líderes afins" em "países-chave" são "sinais positivos para o futuro" da América Latina e "demonstram o crescimento do compromisso regional com princípios de livre mercado e uma governança aberta, transparente e responsável".
No início desta semana, o presidente Donald Trump já havia declarado ter tido uma "conversa muito boa" com Bolsonaro e prometido cooperações nos setores militar e comercial. Bolton, no entanto, é o primeiro expoente da Casa Branca a elogiar o presidente eleito abertamente.
América Latina - No mesmo discurso, o conselheiro para Segurança Nacional anunciou novas sanções contra a Venezuela. As restrições proíbem cidadãos e empresas dos EUA de se envolverem em negociações com a indústria do ouro venezuelana, acusada de financiar atividades ilícitas.
O governo norte-americano diz que o presidente Nicolás Maduro exportou ilegalmente ao menos 21 toneladas métricas de ouro para a Turquia, com o objetivo de contornar sanções anteriores. Bolton incluiu a Venezuela naquilo que chamou de "troika da tirania", com Cuba e Nicarágua.
Ele ainda condenou as "forças destrutivas de opressão, socialismo e totalitarismo" representadas por esses três países.
"Eleições livres e justas devem ser realizadas na Nicarágua, e a democracia deve ser restabelecida para o povo nicaraguense. Até lá, o regime da Nicarágua, assim como Venezuela e Cuba, sentirá o peso das robustas sanções da América", acrescentou. (ANSA)
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