O casal foi assassinado com tiros de espingarda e facadas
© Thomas Breher / Pixabay |
O homem acusado de matar a advogada Marleni Fantinel Ataíde Reis, de 68 anos, e o marido dela, Márcio Ataíde Reis, 48, por ter perdido uma ação judicial, foi preso após se apresentar à Polícia Civil de Peruíbe, no litoral sul paulista, na segunda-feira, 12. O casal foi assassinado com tiros de espingarda e facadas.
O pedreiro Antonio Ferreira da Silva, de 61 anos, confessou o crime, mas disse ter agido em legítima defesa, após ter sido ameaçado pela advogada. Ele foi à polícia acompanhado de um advogado.
O casal foi morto no dia 3 de novembro, em uma chácara, na zona rural de Peruíbe. Silva atingiu Reis com um tiro de espingarda e foi atrás da advogada, matando-a com facadas. Marleni chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu. Durante o socorro, ela contou aos policiais quem era o autor do crime e que a motivação seria vingança.
Em 2011, a filha da advogada vendeu um automóvel Fusca para o pedreiro, mas ele não o transferiu para o seu nome. As multas de trânsito passaram a ser cobradas da vendedora, que procurou a mãe para que acionasse o pedreiro. A justiça deu ganho de causa à mulher, condenando Silva a indenizá-la por danos morais.
O advogado do pedreiro, Oscar de Carvalho, disse que seu cliente alegou ter sido ameaçado pela advogada e que agiu em legítima defesa. Segundo ele, em ocasião anterior, Marleni teria disparado dois tiros em direção a Silva, do portão de sua chácara, depois de ameaçá-lo. Ela também o teria difamado. Ainda conforme o defensor, o processo judicial não seria motivação para o crime, pois o pedreiro desconhecia o resultado da ação desfavorável quando matou o casal. Conforme a Polícia Civil, Silva será indiciado por duplo homicídio qualificado. Ele foi levado à Cadeia Pública de Peruíbe. Com informações do Estadão Conteúdo.
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