Medida chega em meio a escalada da tensão com a Ucrânia
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O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Defesa de Moscou, em meio à escalada da tensão com a Ucrânia por causa da prisão de mais de 20 militares no Mar de Azov, que banha a península.
O equipamento deve entrar em funcionamento "até o fim do ano" e se somará às três baterias S-400 já existentes na Crimeia, região anexada por Moscou em 2014.
No último domingo (25), a Guarda Costeira da Rússia abriu fogo e apreendeu um rebocador e dois canhoneiros da Ucrânia no Mar de Azov, perto do Estreito de Kerch, acusando-os de invadir suas águas territoriais.
24 oficiais ucranianos foram presos, sendo que três ficaram feridos no tiroteio. Ao menos 12 deles ficarão detidos até 25 de janeiro, e uma corte da Crimeia deve definir o destino dos restantes nesta quarta-feira.
A Ucrânia reagiu decretando lei marcial - quando a autoridade militar suplanta a civil - durante 30 dias, medida que não havia sido adotado nem mesmo no auge dos conflitos separatistas no leste do país, em 2014.
A União Europeia, por sua vez, indicou que estuda a aplicação de novas sanções contra a Rússia, que acusa Kiev de forçar uma "provocação" para beneficiar o presidente Petro Poroshenko, que deve tentar a reeleição em março de 2019.
Na última terça (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ao jornal "The Washington Post" que não deve se encontrar com Vladimir Putin na cúpula do 20, em Buenos Aires, no fim desta semana. "Não gosto dessa agressão", declarou.
O Kremlin, no entanto, garantiu que os preparativos para a reunião seguem em curso. (ANSA)
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
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