Segundo o presidente eleito, Funai impede que o índio tenha "um tratamento adequado"
© Adriano Machado / Reuters |
Logo após a formatura dos novos oficiais do Exército em Resende, ele disse ser favorável ao "bem-estar do índio" e criticou a Funai (Fundação Nacional do Índio).
Segundo o presidente eleito, o órgão indigenista impede que o índio tenha "um tratamento adequado".
"O índio quer médico, quer dentista, quer televisão, quer internet. Vamos proporcionar meios para que o índio seja igual a nós", disse Bolsonaro.
Ele criticou a atual política de demarcação de terras indígenas. O presidente eleito disse que vai sugerir que índios de Roraima recebam royalties em troca da exploração de minério na terra deles.
"O grande problema que temos aqui é que as políticas indigenistas e ambientais não trabalham em prol do Brasil. Trabalham em prol de interesses extra-território brasileiro, devemos ter cuidado com isso. O Brasil é o país que mais preserva o Meio Ambiente", afirmou.
Na entrevista, ele citou o ex-tucano Xico Graziano como um dos cotados para o Ministério do Meio Ambiente.
Bolsonaro criticou também o Ibama. Ele acusa o órgão de promover "uma indústria da multa".
Em 2012, ele foi multado após ter sido flagrado pescando em área de proteção ambiental, em 2012.
"Vou pagar essa multa? Vou. Mas eu sou uma prova viva do descaso, da parcialidade e do péssimo trabalho prestado por alguns fiscais do Ibama e ICMBio. Isso vai acabar", disse.
O presidente eleito alega que estava no Congresso Nacional no dia que foi punido pelo órgão.
Os autos da multa aplicada pelo Ibama, no entanto, incluem a foto de Bolsonaro no momento em que foi flagrado pescando sobre um bote inflável na ilha de Samambaia. O local está dentro da Esec (Estação Ecológica) de Tamoios, categoria de área protegida que não permite a presença humana, na região de Angra dos Reis (RJ). Com informações da Folhapress.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
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