Cerca de mil manifestantes saíram às ruas em Paris
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Números similares foram registrados em Marselha e Lyon. Apenas Bordeaux contou com uma presença maior: 2.400 pessoas, segundo o governo local.
"Enquanto não estivermos satisfeitos, viremos todos os sábados. Queremos representar aqui a perda de confiança do povo nas suas instituições", disse um dos manifestantes, vindo dos arredores de Paris.
O dia, apelidado de "Ato VII", começou com menos de uma centena de pessoas na Champs-Élysées e com medidas de segurança reduzidas, em comparação com os protestos de novembro e do início de dezembro. A polícia estava presente, mas apenas fez vistorias aleatórias a quem passava na avenida. Todas as lojas e restaurantes estiveram abertos.
Até o fim da tarde, apenas 17 pessoas haviam sido presas no país. Em Paris, a polícia disparou gás lacrimogênio em alguns manifestantes que arremessaram objetos. O mesmo ocorreu em Nantes e Rouen.
No fim da tarde, algumas centenas de manifestantes voltaram a se juntar na Champs-Élysées, tentando bloquear o trânsito. A polícia voltou a agir rapidamente, criando diversos perímetros de segurança para separar os "coletes amarelos" e restabelecer a circulação.
Segundo vários membros do movimento, a desmobilização se deve às festas de Natal. Eles preveem que a mobilização seja retomada com força em janeiro, mesmo após o governo Macron ter feito uma série de concessões.
A ideia lançada recentemente nas redes sociais pelos é perturbar os festejos do Ano Novo. Até agora, no entanto, a Câmara Municipal de Paris mantém os festejos, com projeções e fogo de artifício junto ao Arco do Triunfo, num evento que atrai milhares de turistas.
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