Ação pode envolver cidadãos venezuelanos presos portando "armas de guerra", disse neste sábado (29) o ministro das Relações Exteriores, Carlos Holmes Trujillo
© Luisa Gonzalez / Reuters |
Autoridades colombianas estão investigando uma conspiração contra o presidente Ivan Duque, que pode envolver cidadãos venezuelanos presos portando "armas de guerra", disse neste sábado (29) o ministro das Relações Exteriores, Carlos Holmes Trujillo.
"Com imensa preocupação e absoluta condenação, quero informar à comunidade internacional que, nos últimos meses, investigações de inteligência estão ocorrendo sobre possíveis ataques à vida do presidente", disse Holmes em um vídeo postado no Twitter.
Durante a publicação de 90 segundos, Trujillo, porém, não forneceu detalhes ou informações sobre os planos contra o presidente -que assumiu o cargo em agosto e vem enfrentando baixo apoio popular e protestos nas ruas.
Três venezuelanos foram detidos nos últimos dias com armas pesadas, afirmou Trujillo.
Segundo a agência Reuters, dois venezuelanos foram presos em um ônibus na cidade de Valledupar com rifles equipados com telescópio, e um terceiro foi preso depois.
O anúncio do governo da Colômbia ocorre em meio a tensões entre Bogotá e Caracas.
A Colômbia pediu que países "defensores da democracia" não reconheçam o governo da Venezuela a partir de 10 de janeiro e retirem seus embaixadores.
Duque, que assumiu o cargo em agosto, vem liderando um esforço na América Latina para isolar o governo da Venezuela -cuja crise econômica levou milhões de venezuelanos a fugir à escassez de alimentos e à hiperinflação.
Em um episódio recente, o governo da Colômbia negou ter sugerido uma aliança militar com o presidente eleito no Brasil Jair Bolsonaro e afirma buscar uma saída diplomática para a situação da Venezuela.
O ditador Nicolás Maduro acusa a Colômbia de ajudar "terroristas", relembrando casos como a explosão de um drone na Venezuela. A Colômbia refuta as acusações. Com informações da Folhapress.
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