Márcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas escreveu em uma rede social sobre os riscos da Córrego do Feijão
© Arquivo Pessoal |
Márcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas, dono da pousada Nova Estância, em Brumadinho, está entre os 99 mortos da tragédia. Há um ano, ele já havia reclamado nas redes sociais sobre os possíveis danos da mineração na região. A esposa, Celosane Coelho Mascarenhas, e o filho do casal, Márcio Coelho Barbosa Mascarenhas, também não resistiram à enxurrada de lama que tomou o estabelecimento após o rompimento da barrada Córrego do Feijão, no dia 25 de janeiro.
"Onde antes era uma mata atlântica cheia de nascentes, hoje está virando um deserto empoeirado e sem vida. O que é mais importante, o dinheiro ou as pessoas que morrem de doenças pulmonares respirando esse pó poluído com minerais pesados e bebendo água misturada com esse mesmo veneno?", escreveu Márcio. Ele continuou: "Cenário horrendo de um futuro que começou décadas atrás. Será que ainda há esperança?", questionou a vítima.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, assim como Cleosane, pai e filho foram enterrados no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. O sepultamento ocorreu nessa quarta-feira (30).
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Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
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