© Carlos Garcia Rawlins/Reuters |
Os eurodeputados aprovaram a resolução com 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções, depois de constatar que o presidente Nicolás Maduro "rejeitou publicamente a possibilidade de realizar novas eleições" depois do ultimato da União Europeia (UE).
Em comunicado, o Parlamento Europeu revela que solicitou à chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e aos Estados-Membros que "adotem uma posição firme e comum e reconheçam Juan Guaidó como único Presidente interino legítimo do país até que seja possível convocar novas eleições presidenciais livres, transparentes e credíveis tendo em vista restabelecer a democracia".
Durante a reunião, os parlamentares ainda declararam pleno apoio à Assembleia Nacional, tida como "o único órgão democrático legítimo da Venezuela", pelo que os seus poderes "devem ser restabelecidos e respeitados, o que inclui as prerrogativas e a segurança dos seus membros".
De acordo com o documento aprovado, Maduro usurpou, de forma ilegítima, o poder presidencial, tendo em vista as eleições de maio passado que foram consideradas fraudulentas.
"A UE não reconheceu essas eleições nem as autoridades instituídas por este processo ilegítimo", acrescenta a nota.
Além disso, a assembleia europeia condenou os atos de repressão contra as manifestações sociais e todas as violações de direitos humanos. Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela no último dia 23 de janeiro. O anúncio foi feito diante de centenas de apoiadores, em um protesto em Caracas, na capital do país. (ANSA)
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
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