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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PMs são acusados de cometer crimes de execução com arma da corporação

Policiais estariam em horário de serviço quando cometeram os crimes

© Reuters / Ricardo Moraes
Os policiais militares Leonardo Fontes Neves e Max Rodrigues da Silva são acusados de atacar a tiros um grupo que estava dentro de um bar em Petrópolis, região serrana do Rio, no dia 2 de março de 2018, usando pistolas da própria corporação e enquanto estavam em horário de serviço. No ataque, Bruno dos Santos e Maicon Lucas Vieira de Santa Rosa morreram. Já Lucas Moreira de Santana e Renato Batista da Silva ficaram feridos, conforme apurou o EXTRA.


Os PMs estavam de serviço no Comando de Polícia Pacificadora (CPP), em Ramos, zona Norte do Rio, há 70 quilômetros do local. Exames de balística da Polícia Civil apontam que os disparos que atingiram as vítimas partiram de pistolas acauteladas com os policiais naquela noite.

As investigações apuraram ainda que os policiais abandonaram o plantão da CPP e subiram a serra para cometer o crime, juntamente com um terceiro homem, não identificado até o momento.

O motivo do crime foi o descontentamento de Max com o crescente comércio de drogas na região, uma vez que ele morava próximo do local e as vítimas tinham ligação com o tráfico de entorpecentes, segundo as investigações. Max inicialmente negou que estivesse no local durante o plantão, mas dados das antenas de operadoras de telefonia desmentem sua versão.
Já Leonardo afirma que só presta depoimento à Justiça, mas os homens chegaram ao local em seu carro. O autor dos disparos iniciais teria sido Leonardo, enquanto Max permanecia na porta do estabelecimento impedindo a saída das vítimas, mas depois entrou no bar e disparou contra os homens.
A ação foi flagrada por imagens de câmeras de segurança. Leonardo e Max estão presos desde outubro do ano passado e respondem pelo duplo crime de homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificado.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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