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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Procurador pede que Guaidó seja proibido de deixar Venezuela

Ele também solicitou que Guaidó tenha suas contas bancárias e bens bloqueados.

© Carlos Garcia Rawlins/Reuters

O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, afirmou nesta terça-feira (29) que pediu à Suprema Corte a abertura de uma investigação preliminar contra o líder da oposição, Juan Guaidó.


Ele também solicitou que Guaidó seja proibido de sair do país e tenha suas contas bancárias e bens bloqueados.
O chefe do Legislativo da Venezuela fez um juramento como presidente interino do país na última quarta-feira (23), durante protestos em massa convocados pela oposição. Os parlamentares alegam que a reeleição de Maduro no ano passado ocorreu em um processo ilegítimo e por isso o cargo está vago.
Maduro, porém, não deixou o poder, e membros da cúpula militar foram a público dizer que o apoiam.
"Chegamos aqui (...) para solicitar que sejam tomadas medidas cautelares (...) que permitam neste caso: um, a proibição de sua saída do país; dois, a proibição de alienar e gravar bens, móveis e imóveis; três, o bloqueio de suas contas", declarou Saab, que se define como chavista, na sede do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), também oficialista.
Após saber da medida, Guaidó disse não se surpreender com as decisões de Saab por considerar que fazem parte da cadeia de "ameaças" contra ele e o parlamento de maioria opositora, que ele preside.
"Não estou subestimando uma ameaça de prisão", disse. "Com muitas responsabilidade, digo a vocês que 'nada de novo debaixo do sol". Lamentavelmente, é um regime que não dá resposta ao povo venezuelano, a única resposta é a perseguição, repressão", afirmou, na entrada da sede do Legislativo.
"Mais do que uma nova ameaça à minha pessoa, a este Parlamento, à presidência a cargo da República, não há nada de novo. Eu insisto, não subestimamos as ameaças, a perseguição, mas estamos aqui, vamos continuar a exercer os poderes", acrescentou.
O líder da oposição deve liderar uma sessão em que o Congresso irá discutir o quadro legal para um governo de transição e "eleições livres", que Maduro denunciou como parte de um golpe de Estado liderado pelos Estados Unidos. Com informações da Folhapress.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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