A Rússia disse que as sanções são "ilegais" e que pretende defender seus interesses na Venezuela
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Aliados da Venezuela, a Rússia e a China criticaram nesta terça-feira (29) as novas sanções impostas pelos Estados Unidos à estatal de petróleo venezuelana PDVSA.
A Rússia disse que as sanções são "ilegais" e que pretende defender seus interesses na Venezuela. O país investiu bilhões de dólares em combustíveis e armas na Venezuela.
O governo russo declarou ainda que os EUA praticam "concorrência desleal" e cometem uma "ingerência flagrante".
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou que fará "o que estiver em seu poder para apoiar o governo legítimo do presidente Nicolás Maduro".
A China foi no mesmo sentido e disse ser contrária a sanções unilaterais. O país asiático afirmou que as sanções americanas prejudicarão as pessoas comuns e que elas devem complicar a situação na Venezuela.
Importantes aliados econômicos do regime do ditador Nicolás Maduro, China e Rússia são o maior e o segundo maior credores da Venezuela, respectivamente.
Nesta segunda-feira (28), o secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o conselheiro de segurança nacional, John Bolton, anunciaram o bloqueio de US$ 7 bilhões (R$ 26,3 bilhões) em ativos da petrolífera venezuelana, em mais uma tentativa de aumentar a pressão sobre o regime de Maduro. Com informações da Folhapress.
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