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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Após decisão de Moro, chefe do Fórum de Segurança Pública pede demissão

Decisão foi anunciada após ministro recuar na nomeação da especialista em segurança pública Ilona Szabó como membro-suplente do grupo

© Marcelo Camargo/Agência Brasil 
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, pediu exoneração da vaga que ocupa no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recuar na nomeação da especialista em segurança pública Ilona Szabó como membro-suplente do grupo.


Em ofício enviado a Moro, Lima afirma que renuncia ao cargo "em caráter irrevogável e em solidariedade" a Ilona, que, segundo ele, "foi colocada em uma situação constrangedora".
"Desejo sucesso nas atividades de prevenção e repressão qualificada do medo, da violência e da criminalidade, do Ministério da Justiça e Segurança Pública", escreveu.
Lima é doutor em sociologia pela USP, professor do Departamento de Gestão Pública da FGV-Eaesp e autor do blog Faces da Violência, da Folha de S.Paulo.
O ministro voltou atrás na indicação de Ilona após pressão nas redes sociais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Especialista em segurança pública e colunista do jornal Folha de S.Paulo, ela é contrária ao afrouxamento das regras de acesso a armas, política do governo Bolsonaro. Também já criticou em artigo o pacote anticrime de Moro ao considerar preocupante, entre outras coisas, as medidas que tendem a ampliar o direito à legítima defesa.
A escolha havia sido um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta quarta, sobretudo pela ação de militantes pró-Bolsonaro. Críticos da nomeação promoveram no Twitter a hashtag #Ilonanão.
Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública admite que o recuo foi motivado pelas críticas recebidas. "Diante da repercussão negativa em alguns segmentos, optou-se por revogar a nomeação, o que foi previamente comunicado à nomeada e a quem o Ministério respeitosamente apresenta escusas", diz o texto.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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