Integrante da campanha de Trump para a Presidência, o americano foi nomeado estrategista-chefe da Casa Branca em novembro de 2016.
© REUTERS/Eric Vidal |
Filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Eduardo se disse "muito orgulhoso" de ter sido escolhido para a missão, em comunicado antecipado pela Folha de S.Paulo.
"Trabalharemos com Bannon para resgatar a soberania de forças progressistas, globalistas e elitistas e para expandir o nacionalismo de bom senso para todos os cidadãos latino-americanos", declarou o deputado.
Ex-assessor do presidente americano Donald Trump, Bannon disse que "The Movement tem a honra de dar as boas-vindas a Eduardo Bolsonaro como parceiro ilustre, e ao Brasil, como aliado-chave na região".
"Nos unimos na busca por uma agenda nacionalista e populista de prosperidade e soberania para cidadão em todo o mundo", concluiu.
Integrante da campanha de Trump para a Presidência, o americano foi nomeado estrategista-chefe da Casa Branca em novembro de 2016.
Foi demitido em agosto do ano seguinte. Ligado ao movimento "alt-right" - com o qual se identificam nacionalistas brancos, grupos homofóbicos e anti-imigrantes-, ele havia se tornado uma presença incômoda na Casa Branca, principalmente depois da marcha de grupos racistas e neonazistas em Charlottesville, na Virgínia, que terminou com uma morte, em agosto de 2017.
Desde a sua saída do governo Trump, Bannon passou a incentivar políticos e partidos alinhados a seu ideário pelo mundo.
Encontrou-se com Eduardo Bolsonaro mais de uma vez, antes e depois da campanha eleitoral no Brasil.O The Movement se define como um consórcio de representantes europeus que apoia o nacionalismo populista e rejeita a influência do que chama de globalismo.
Ao indicar Eduardo Bolsonaro como seu representante, o movimento nota que ele obteve votação recorde para deputado fedeeral, de 1,8 milhão de votos, na eleição.
"Restauraremos a dignidade, a liberdade e as oportunidades econômicas na nossa grande nação e vizinhos", disse ainda o filho do presidente.
"A atuação de Bannon na Europa é vital, e apoiamos os seus esforços contra o perigoso pacto global de migração", diz o deputado. O Brasil deixou o acordo após a posse de Bolsonaro.
Desde antes de seu pai se lançar como candidato à Presidência, Eduardo já havia se aproximado de Bannon.
Em agosto do ano passado, dois dias antes do anúncio da candidatura, ele se reuniu com o americano em Nova York e tuitou uma foto com ele, dizendo que Bannon "afirmou ser entusiasta da campanha". "Certamente estamos em contato para somar forças", acrescentou.
Em entrevista à Folha de S.Paulo no dia 29 de outubro, Bannon disse que ficou "muito bem impressionado com Eduardo e seus assessores".
"Nós quase terminávamos as frases uns dos outros, temos a mesma perspectiva em relação à economia, estabilidade, lei e ordem. Eles estão muito sintonizados com o populismo e nacionalismo, compartilhamos a mesma visão de mundo", afirmou.
Disse, ainda, que se manteve em contato com o brasileiro informalmente e que não precisou ajudar a equipe de campanha, pois "são muito sofisticados" no trabalho com redes sociais.
No fim de novembro, o filho do presidente compareceu ao jantar de aniversário de Bannon em Washington, e também compartilhou a foto do encontro em uma rede social. Ele descreveu o aniversariante como uma "pessoa ícone no combate ao marxismo cultural". Com informações da Folhapress.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são pessoais, é não representam a opinião deste blog.
Muito obrigado, Infonavweb!