Embora o acusado da prática dos dois crimes tenha se matado, as investigações vão prosseguir
© iStock (Foto ilustrativa) |
Conforme o delegado Gilberto de Aquino, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Staine primeiro cometeu o estupro. Uma mulher saiu para levar o marido ao trabalho e, ao retornar, foi atacada pelo suspeito. A vítima foi socorrida e levada para a Santa Casa. Em seguida, o homem foi à casa de Elis, na rua Miguel Donofrio, no bairro Santa Angelina, e a matou. Os vizinhos ouviram disparos e viram Staine saindo da casa. O homem caminhou cerca de 100 metros e se enforcou numa árvore, no terreno de uma universidade.
Ainda segundo o delegado, uma moradora viu o corpo e foi avisar Elis. Ao entrar na casa, deparou-se com o corpo dela caído no imóvel e acionou a Polícia Militar. No celular da vítima, o policial encontrou diálogos em que Staine insistia em retomar o relacionamento e ela o rechaçava. Conforme o delegado, o homem era traficante e usuário de drogas, e a mulher não aceitava a conduta criminosa dele. Elis trabalhava no café de um supermercado, tinha um filho de 15 anos e fazia planos de cursar uma faculdade.
A mulher que foi atacada antes reconheceu Staine como autor do crime sexual, cuja investigação está a cargo da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Conforme o delegado, embora o acusado da prática dos dois crimes tenha se matado, as investigações vão prosseguir para que todas as circunstâncias do caso sejam esclarecidas. A arma usada no crime, considerado feminicídio, não tinha sido localizada até o fim da tarde. Com informações do Estadão Conteúdo.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO
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