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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Presa no Rio quadrilha que fraudava certidões e registros de imóveis

Ação é um desdobramento da primeira fase da Operação Lázaro, desencadeada em dezembro de 2017

© Reuters/Arquivo

Uma ação conjunta da Polícia Civil e de representantes do Ministério Público estadual realizada hoje (28) resultou na prisão de 14 pessoas envolvidas em uma quadrilha especializada em fraudar certidões de imóveis em cartórios de notas e de registros de imóveis do Rio e da Baixada Fluminense. A ação é um desdobramento da primeira fase da Operação Lázaro, desencadeada em dezembro de 2017. A Justiça expediu mandados de prisão e de busca e apreensão contra os suspeitos.


“É importante ressaltar que vamos dar destaque nas investigações que envolvem a lavagem de dinheiro dessa quadrilha, seguindo as diretrizes da nova administração do governo”, avaliou o subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, delegado Fábio Barucke. 

Os principais alvos da ação que foram presos são: o vereador de Belford Roxo, José Valter Dias, conhecido como Valtinho de Belford Roxo; o ex-vereador de Nova Iguaçu, Arthur Fabiano Lima de Andrade, e o tabelião titular de um grande cartório Nova Iguaçu, Manoel José da Silva, de 83 anos. Ao ser preso em seu apartamento, Silva foi levado de ambulância por sofrer de uma doença crônica nos pulmões e respira com dificuldade. Outro tabelião, Casemiro Silva Netto, do 10º Ofício de Notas e 2º Registro Geral de Imóveis, também em Nova Iguaçu, já foi denunciado na primeira fase da operação, por corrupção ativa, de acordo com a polícia. 
Os presos vão responder por crimes de denunciação caluniosa, falsificação, lavagem de dinheiro, estelionato, peculato, corrupção passiva, e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, “os denunciados adulteraram escrituras públicas e o registro de imóveis de forma grosseira, tomando a propriedade de imóveis alheios em prol de seus interesses financeiros e econômicos, demonstrando total desprezo pela relevância dos registros públicos”.
A Corregedoria-Geral de Justiça apreendeu vários livros nos cartórios sob investigação para realizar correições extraordinárias para verificar se há outras irregularidades.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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