A diretora-gerente do FMI apontou também para o crescente endividamento mundial
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Em discurso em Lisboa, Lagarde listou desafios ao quadro global, entre eles o aumento das tensões comerciais. Ela citou que uma nova escalada em barreiras comerciais pode reduzir o crescimento global em quase meio ponto porcentual, com cadeias de produção afetadas e ambiente de investimentos mais incerto.
A diretora-gerente do FMI apontou também para o crescente endividamento mundial, que subiu a US$ 182 bilhões no fim de 2017, quase 60% superior a 2007. Isso deixa governos, empresas e famílias mais vulneráveis a um crescimento menor e sem sincronia, bem como a taxas de juros mais elevadas, alertou.
Lagarde afirmou ainda que a transição para um crescimento menor e mais sustentável na China é "bem-vinda", mas ponderou que há risco de desaceleração mais rápida do que o previsto na potência asiática. Mesmo com medidas de estímulo eficazes, elas podem estar orientadas para atividades menores intensivas em importações, com isso o restante do mundo continuará a sentir a desaceleração chinesa. Com informações do Estadão Conteúdo.
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