A taxa aumentou de 23,8% no trimestre até dezembro de 2018 para o nível recorde de 25,0% no trimestre até março deste ano
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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial - pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
No trimestre até março de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,6%.
População desocupada
Segundo o IBGE, a população desocupada (13,4 milhões) cresceu 10,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre encerrado em março frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 (12,2 milhões). Em relação a igual trimestre de 2018 (13,6 milhões), a variação não foi estatisticamente significativa, de acordo com o instituto.
População ocupada
O total de pessoas trabalhando no País desceu a 91,863 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em março, conforme os dados da Pnad Contínua.
O mercado de trabalho fechou 24 mil vagas com carteira assinada no setor privado no trimestre encerrado em março, em relação ao trimestre terminado em dezembro de 2018. Ao mesmo tempo, o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado diminuiu em 365 mil pessoas.
O setor público teve fechamento de 234 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico encolheu em 149 mil pessoas.
Outros 25 mil indivíduos deixaram o trabalho por conta própria. O contingente de empregadores encolheu em 85 mil pessoas.
Desalento
O Brasil tinha 4,843 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em março, segundo os dados do IBGE.
O resultado significa 180 mil desalentados a mais em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2018. Em um ano, 256 mil pessoas a mais caíram no desalento.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
Subocupação por insuficiência de horas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,4% no trimestre até março, ante 7,4% no trimestre até dezembro de 2018.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até dezembro de 2018 para o trimestre até março de 2019, houve um recuo de 103 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, porém, o País ganhou mais 624 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.
Em todo o Brasil, há 6,768 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
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