O ministro da Justiça estará em uma conferência em Lisboa
© Adriano Machado/Reuters |
No entanto, após a organização do evento, 'Conferências do Estoril', anunciar a participação de Moro no quadro 'De Volta ao Essencial: Democracia e a Luta contra a Corrupção', diversos grupos decidiram boicotar o evento e lançaram notas de repúdio contra a presença do ministro brasileiro no país.
Em carta aberta, o 'Coletivo Andorinha' afirmou que Moro pertence ao governo que é "contra a democracia, contra as mulheres, contra a educação, a ciência, e o ambiente, contra os povos indígenas, a cultura afro-brasileira, e contra os homossexuais".
O grupo também criticou declaração de Bolsonaro sobre Moro no STF: "Foi ainda revelado recentemente pelo próprio Bolsonaro que trocou favores politicos com Moro para ganhar um lugar na Suprema Corte brasileira", destacou na nota.
Além das duras críticas ao ministro, grupos de ativistas também decidiram convocar protesto no dia e horário da participação de Moro no evento: “Em 28 de maio de 1926, o fascismo instalava-se em Portugal. Em 28 de maio de 2019, receberemos o fascista brasileiro mostrando-lhe que não é bem vindo. Fascismo nunca mais, nem em Portugal nem no Brasil”, lê-se em um evento do Facebook.
O conferência que Moro participará acontecerá na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, distrito de Lisboa, nos dias 27, 28 e 29.
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