Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul fazem parte do bloco
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"Continuamos comprometidos com a plena implementação do Acordo de Paris, adotado sob os princípios da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), inclusive os princípios das responsabilidades comuns porém diferenciadas e respectivas capacidades, à luz de diferentes circunstâncias nacionais", diz o texto.
A declaração foi publicada após encontro dos líderes do bloco, formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, que aconteceu antes do início formal da Cúpula, em Osaka, no Japão.
O comprometimento do bloco com o acordo, que trata de questões climáticas ocorre um dia depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, dizer que não assinaria acordo comercial se o Brasil deixar o acordo de Paris.
A fala de Macron impacta diretamente as tratativas entre o Mercosul e a União Europeia, em curso neste momento em Bruxelas.
Na esteira das críticas, Macron cancelou reunião bilateral que tinha marcado com Bolsonaro nesta sexta-feira (28) no Japão.
A assessoria do governo brasileiro não soube informar os motivos.
A reunião dos Brics foi liderada por Bolsonaro, que falou por cinco minutos em defesa do bloco e do comércio multilateral.
Em recado lido para os líderes do Brics, Bolsonaro disse que correntes protecionistas e práticas econômicas desleais são causadoras de "tensões comerciais e põe em risco a estabilidade das regras internacionais de comércio".
Ele disse que seu governo apoia o sistema multilateral de comércio e defendeu a reforma da OMC (Organização Mundial do Comércio).
O Brasil sedia em novembro encontro de líderes do Brics.
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