Cientistas se apoiam em duas teorias para explicar o fenômeno
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“No clima seco e frio, nariz, garganta, laringe e traqueia ficam com pouca umidade, o que diminui nossas defesas naturais e favorece a invasão dos vírus causadores de doenças respiratórias, como a gripe, por exemplo”, explica Kelem Chagas, Gerente Médica da Sanofi Pasteur. Um estudo publicado na revista PLOS Pathogens revelou que, com a umidade relativa do ar entre 20% e 35%, a transmissão da gripe triplicou ou quadriplicou na amostra analisada. Observou-se também maior transmissão em temperaturas mais baixas.
A segunda teoria apresentada por médicos está ligada ao comportamento durante a temporada fria do ano. “Com as baixas temperaturas, há uma tendência de aglomeração em ambientes com janelas fechadas, o que também favorece a difusão do vírus influenza”, esclarece Kelem.
Ainda segundo a Gerente Médica, para evitar as doenças respiratórias em geral, incluindo a gripe, é importante apostar em prevenção. Para o vírus influenza, há a vacinação pública e privada. Adicionalmente, para deixar o ambiente menos seco, o uso de umidificadores de ar e, até, colocar uma toalha úmida nos espaços pode ajudar bastante. Manter-se hidratado também é fundamental.
No Brasil, para o mercado privado, há duas vacinas contra influenza. A vacina trivalente, que oferece proteção contra três cepas do vírus influenza, sendo duas cepas do tipo A e uma cepa do tipo B e pode ser aplicada a partir dos seis meses de idade. Já a vacina quadrivalente proporciona proteção mais ampla contra influenza e suas complicações, pois contêm uma cepa B adicional (duas A e duas B). Ambas as vacinas, trivalente e quadrivalente, são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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