Um morador de rua esfaqueou três pessoas, deixando dois mortos na Lagoa, na zona sul do Rio
© Antonio Cruz / Agência Brasil |
O caso motivou reações do presidente Jair Bolsonaro e do governador Wilson Witzel (PSC). "Não tinha ninguém armado para dar um tiro nele. É impressionante", disse nesta segunda-feira, 29, o presidente. Já Witzel afirmou que, se fosse policial, teria atirado "na cabeça" do agressor.
Era por volta de meio-dia, quando o morador de rua Plácido Correa de Moura, de 44 anos, atacou a facadas o engenheiro João Carvalho Napoli, de 35 anos, que estava em um carro, parado no sinal, acompanhado da namorada, a bióloga Caroline Azevedo Moutinho, de 29 anos, que também foi ferida. Napoli acabou morrendo e Caroline está internada.
O educador físico Marcelo Henrique Correa Reais, de 39 anos, que foi ajudar o casal, também foi atacado a facadas e morto. Quando isso aconteceu, no entanto, já havia policiais militares de três diferentes batalhões no local. Segundo informações da própria corporação, PMs do 23.º BPM (Leblon), do 19.º BPM (Copacabana) e também do BPTur participaram da ação.
Segundo o depoimento à Corregedoria, "houve a utilização do taser (eletrochoque), porém não sendo eficaz para neutralizar a ação do agressor". Depois, o agressor foi "atingido por dois disparos nas pernas". Além dele, foram feridos por tiros a técnica de enfermagem dos Bombeiros Girlane Sena - no joelho -, o médico da corporação Fábio Raia (estilhaços) e um PM - cujo caso não foi detalhado.
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