© Ueslei Marcelino/Reuters |
Na semana passada, o advogado Fabio Tofic Simantob, que representa Mantega, pediu ao tribunal que retirasse de Curitiba o processo em que o ex-ministro é investigado por supostamente receber propina de executivos da Odebrecht.
O processo, sustenta, nada tem a ver com a Petrobras e por isso não deveria ser investigado pela força-tarefa do Paraná, que se dedica a esclarecer crimes praticados no âmbito da estatal.
Simantob já obteve decisões favoráveis que determinavam que outras investigações sobre as mesmas acusações fossem deslocadas para o Distrito Federal.
Mendes determinou a suspensão da instalação da tornozeleira por entender que, antes de qualquer medida cautelar, é preciso saber se o processo continuará ou não tramitando em Curitiba.
O Ministério Público Federal fez o pedido alegando que Mantega pode fugir para a Itália, já que possui nacionalidade italiana. Segundo o advogado, os crimes investigados já têm quase uma década. No período, o ex-ministro sempre compareceu a todas as audiências marcadas, jamais dando sinais de que poderia sair do Brasil.
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