A determinação tira das mãos dos subordinados de Moro a exclusividade no acesso ao material apreendido
© Adriano Machado / Reuters |
A decisão de Moraes foi tomada horas depois de o ministro Luiz Fux, também do Supremo, proibir a destruição das provas recolhidas pela Polícia Federal e determinar o envio do inquérito da operação Spoofing ao STF.
A determinação tira das mãos da 10ª Vara Federal do Distrito Federal e da Polícia Federal, subordinada a Moro, a exclusividade no acesso ao material apreendido. Na semana passada, Moro chegou a informar a alvos da ação dos hackers que as mensagens apreendidas seriam destruídas.
Ainda nesta quinta-feira, a Polícia Federal pediu e o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, decretou a prisão preventiva do grupo sob suspeita de hacker celulares de mais de mil autoridades dos três Poderes. A Procuradoria da República em Brasília ainda vai se manifestar.
Os investigadores defendem a manutenção da custódia de Walter Delgatti Neto, o Vermelho, Gustavo Henrique Santos, o DJ Guga, sua companheira Suélen Priscila Oliveira e Danilo Cristiano Marques.
O grupo, que a PF define como "quadrilha", foi preso em regime temporário na terça-feira, 23, por ordem da 10ª Vara Federal de Brasília. Na sexta-feira, 27, o magistrado prorrogou por mais cinco dias a temporária dos quatro investigados.
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