Namita Beggins falava durante uma conferência de imprensa em Nova Iorque, convocada para explicar "a suspensão do ingresso de pessoas que ameaçam as instituições democráticas na Venezuela"
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Os Estados Unidos da América proibiram hoje a entrada em território norte-americano de vários funcionários do Governo venezuelano, de políticos ligados ao regime, militares e polícias alegadamente envolvidos em corrupção e violação dos direitos humanos.
"Os membros do regime (de Nicolás Maduro), de grau de vice-ministro (secretário de Estado) e superior, já não podem entrar nos EUA. Todos os oficiais do Exército, da polícia, da Guarda Nacional (polícia militar) com o grau de coronel e superior não podem ingressar nos Estados Unidos", anunciou uma porta-voz do Departamento de Estado.
Namita Beggins falava durante uma conferência de imprensa em Nova Iorque, convocada para explicar "a suspensão do ingresso de pessoas que ameaçam as instituições democráticas na Venezuela".
"Todos os membros da Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do regime) não podem entrar nos EUA", frisou a porta-voz.
Namita Beggins explicou que estão também proibidos de entrar em território norte-americano "os estrangeiros que apoiem os esforços do regime para minar a democracia ou que obtenham benefícios significativos, financeiros, através de transações com o regime", assim como os familiares diretos daqueles.
A porta-voz adiantou que os EUA estão a usar todos os instrumentos diplomáticos e económicos para impor mais pressão sobre os regimes venezuelano e castrista (cubano).
"Já o dissemos várias vezes: há um vínculo forte entre o regime de Cuba e a sua influência desestabilizadora na Venezuela, Nicarágua, na nossa região", referiu.
A porta-voz do Departamento de Estado justificou a decisão dos EUA devido ao que conhecimento de que dispõem "sobre corrupção e violação dos direitos humanos", referindo que uma das ações norte-americanas para pressionar Caracas residiu numa reunião, esta semana, com membros dos Estados que fazem parte do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
"O regime (de Nicolás Maduro) é uma ameaça para toda a região. Com os votos a favor de 16 países, foi aprovada uma resolução que fornecerá um mecanismo legal para que estes países possam tomar ações concretas contra o regime de Maduro", precisou.
Durante a conferência de imprensa, Namita Beggins acrescentou que os EUA aprovaram 52 milhões de dólares norte-americanos (46,8 milhões de euros) em ajuda a programas de desenvolvimento da sociedade civil venezuelana, para a imprensa independente e para ajudar a população a restabelecer o setor da saúde.
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