O dólar chegou a superar os R$ 4,17, mas terminou o dia praticamente estável
© Reuters / Paulo Whitaker (Foto de arquivo) |
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com os mercados fechados na China, que celebra os 70 anos da revolução comunista, as Bolsas globais registraram volume reduzido de negócios nesta segunda-feira (30), o último pregão de setembro. O dólar chegou a superar os R$ 4,17, mas terminou o dia praticamente estável.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, cedeu 0,32%, a 104.745 pontos, perdendo o patamar de 105 mil pontos. No acumulado do mês, a Bolsa subiu 3,57%.
Parte da explicação para o pregão está no baixo volume de negócios desta segunda, que ficou em R$ 13,118 bilhões, abaixo da média diária de R$ 16 bilhões registrada neste ano.
O desempenho negativo foi reflexo da queda da Petrobras e de ações do setor bancário, pressionado pela perspectiva de redução ainda mais pronunciada da Selic.Já nos Estados Unidos, o viés foi de alta. As ações tinha sofrido uma baixa expressiva na sexta-feira (27), após a ameaça do governo americano de deslistar as companhias chinesas do mercado americano.
Após declarações que amenizaram essa possibilidade, o viés para o pregão era de alta.
Já o dólar teve um dia volátil, o que é característico para os últimos pregões do mês. A moeda abriu em alta e chegou a bater em R$ 4,1740. À tarde, a alta perdeu força e acabou fechando a R$ 4,1560 (-0,02%). No exterior, a maioria das divisas emergentes perdeu valor ante o dólar.
No mês, o dólar subiu 0,31%, mas a moeda se consolidou ao redor dos R$ 4,15, reforçando as apostas de que R$ 4 são o novo piso.
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