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Nesta terça-feira (29), o New York Times revelou que mais de 250 trabalhadores assinaram uma carta pedindo aos líderes do Facebook que mudem a política que consideram ser uma "ameaça ao que o FB [Facebook] representa".
Apesar de se tratar de uma pequena fração da força de trabalho da rede social, que tem mais de 35 mil trabalhadores, trata-se de uma rara demonstração de dissidência de funcionários, geralmente mais típica da Google e da Amazon.
A porta-voz do Facebook, Bertie Thomson, disse que a empresa aprecia que os seus funcionários expressem as suas preocupações, mas sublinhou que a empresa "continua comprometida em não censurar o discurso político".
A carta dos funcionários contém críticas generalizadas à política de anúncios do Facebook, incluindo dirigidas à senadora Elizabeth Warren, uma das principais candidatas presidenciais democratas.
Fora da empresa, a rede social também está sendo duramente criticada por conta de sua nova política, uma vez que a rede social tem grande alcance e pode ajudar políticos enganarem pessoas com propagandas mentirosas.
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