Shen Chunyao revelou que Pequim "estabelecerá e fortalecerá o sistema legal e um mecanismo de execução para salvaguardar a segurança nacional"
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A China prometeu hoje (1º) impedir que potências estrangeiras interfiram nos assuntos de Hong Kong e incentivem atos de "separatismo, subversão e sabotagem", quando a região enfrenta a pior crise política desde 1997.
A mais recente acusação contra o alegado apoio estrangeiro a manifestantes antigovernamentais foi feita por um alto dirigente da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China.
Shen Chunyao revelou que Pequim "estabelecerá e fortalecerá o sistema legal e um mecanismo de execução para salvaguardar a segurança nacional" em Hong Kong, que há cinco meses é palco de manifestações pró-democracia.
"Nós não permitiremos em absoluto nenhum comportamento que desafie a fórmula “um país, dois sistemas", disse Shen, referindo-se aos princípios sobre os quais a soberania de Hong Kong foi transferida do Reino Unido para a China, em 1997.
"Não vamos permitir absolutamente nenhum comportamento que encoraje o separatismo ou coloque em risco a segurança nacional", afirmou.
"Vamos proteger e conter a interferência por potências estrangeiras nos assuntos de Hong Kong e Macau e ações de separatismo, subversão, infiltração e sabotagem", acrescentou.
A transferência de Hong Kong e Macau para a República Popular da China, em 1997 e 1999, respectivamente, foi feita sob o princípio de "um país, dois sistemas", precisamente o que os opositores às alterações da lei garantem estar agora em causa.
Com informações da Agência Brasil
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