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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma nova resolução do Partido Novo, de João Amoêdo, causou ruído entre filiados nesta semana. Pela orientação, os filiados, pré-candidatos e mandatários continuarão livres para participar de movimentos de renovação política alheios à legenda, mas não poderão ter "compromisso de reciprocidade que possam interferir na atuação política".
Renato Battista, que é filiado do Novo e também coordenador nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), diz que a mudança gerou preocupação em pessoas que, como ele, têm envolvimento com outras instituições.
Battista também foi aprovado neste ano para o curso do RenovaBR, movimento fundado pelo empresário Eduardo Mufarej, que atrai muitos nomes do Novo, como os deputados federais Vinicius Poit e Tiago Mitraud. Diversos agrupamentos de empresários em defesa de projetos de liberalismo econômico também reúnem pessoas da legenda."Não vejo com bons olhos qualquer tentativa de distanciamento", diz Battista, que considera não haver conflito entre as pautas do partido e dos movimentos aos quais está ligado.
Em nota, o Novo afirma que "em nome da coerência e transparência de atuação tem o dever de preservar sua imagem e para isso é importante que ela não seja confundida com a de outros partidos ou movimentos que tenham atuação política ou partidária com as quais não celebrou nenhum tipo de convênio, associação ou coligação".Nesta quinta-feira (31), a sigla fez mais um gesto de afastamento de posições políticas distintas, suspendendo temporariamente a filiação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
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