A inovação vai ajudar a empresa a analisar imagens de tarefas de campo com foco em segurança, meio ambiente e saúde, detectando desvios e incidentes
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De acordo com o diretor de Transformação Digital e Transformação da estatal, Nicólas Simone, “como a segurança das pessoas é uma questão importante para nós, pensamos em como podemos utilizar novas tecnologias para diminuir o risco de acidentes nas operações. Por meio da inovação, propiciamos um ambiente industrial mais seguro, com menor número de acidentes e, consequentemente, garantia de continuidade operacional e maior produtividade”.
As imagens que representam indicações de risco ou de situações normais são apresentadas ao sistema de inteligência artificial, que aprende a reconhecê-las e distingui-las. Segundo o consultor do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) Hardy Pereira Pinto, e um dos criadores da solução, “o sistema está treinado, por meio de algoritmos, a identificar automaticamente riscos de segurança operacional nas imagens gravadas por câmeras de alta resolução”.
A inteligência artificial usada pela Petrobras está ligada à área de visão computacional, quando softwares aprendem a interpretar imagens. Dessa forma, a análise das imagens permite a geração de informações e dados estatísticos que podem auxiliar no direcionamento de treinamentos de acordo com as variáveis mais frequentes (horários e locais de maior ameaça, por exemplo), reduzindo, assim, o tempo de exposição do trabalhador a riscos.
Em setembro foi finalizada a primeira fase da implantação da solução de inteligência artificial, com a ativação do sistema no navio-sonda NS-38. Atualmente, a solução está gerando alertas de risco ao identificar acesso às zonas restritas e uso inadequado de equipamentos de segurança, beneficiando cerca de 180 trabalhadores embarcados e um total de 300 pessoas, quando somados às que circulam no local.
A identificação e geração de alertas sobre posicionamentos seguros de cargas será adicionada nas próximas fases do projeto. A ideia é expandir a tecnologia para outros navios-sonda e operações offshore.
O consultor do Cenpes Hardy Pinto explicou que “o escopo inicial era restrito a ambientes em sondas marítimas, mas, com o objetivo de aumentar a abrangência, o projeto incorporou a monitoração de uma oficina em Macaé, no norte fluminense, e de embarcações de apoio. Para o futuro, queremos aumentar a abrangência para qualquer unidade operacional da Petrobras com riscos ocupacionais que exijam monitoração, como plataformas e plantas de refino”.
Com informação: Agência Brasil
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