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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Petróleo fecha em alta com avanço no acordo EUA-China

O mercado acompanha também os bastidores dos cortes de produção de petróleo da Opep

© Reuters

O petróleo fechou em alta nesta terça-feira, em meio a declarações que indicam avanço nas conversas entre Estados Unidos e China para a assinatura de um acordo comercial preliminar. Além disso, os investidores estão atentos a possíveis cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).


O petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 0,69%, a US$ 58,41 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro, que agora é o contrato mais líquido, avançou 0,94%, a US$ 63,21 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta tarde que as negociações com a China "estão indo muito bem", mas que os EUA acompanham a situação dos protestos em Hong Kong. Segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, por sua vez, o vice-premiê da China Liu He conversou por telefone nesta madrugada com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e com o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.
De acordo com o site Político, um alto funcionário da Casa Branca também confirmou que a assinatura do acordo sino-americano está próxima, devido a concessões "significativas" da China sobre propriedade intelectual, um dos principais impasses para o entendimento entre os dois países.
O mercado acompanha também os bastidores dos cortes de produção de petróleo da Opep. Segundo a agência de notícias russa Tass, três fontes com conhecimento do assunto confirmaram que o cartel e seus aliados externos concordaram em estender a atual redução de oferta por três a seis meses após março de 2020, quando o acordo em vigor expira.
"Os preços do petróleo estão em recuperação devido ao aumento das esperanças de uma trégua comercial, bem como à especulação de que a Opep pode tentar projetar não apenas uma extensão do atual corte de produção, mas também algo adicional", analisa Phil Flynn, do Price Futures Group.
VIA...NOTÍCIAS AO MINUTO

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