Desse total, 14.970 foram vítimas de homicídio, assassinato, tiroteios intencionais e uso defensivo, em comparação com 14.789 mortes em 2018.
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Mais de 38 mil pessoas morreram nos Estados Unidos em incidentes relacionados com armas de fogo em 2019, segundo dados divulgados hoje pela organização Gun Violence Archive (GVA). O grupo, que documenta incidentes com armas em todo o país, disse que pelo menos 38.730 pessoas foram mortas a tiro, das quais 14.970 foram vítimas de homicídio, assassinato, tiroteios intencionais e uso defensivo, em comparação com 14.789 mortes em 2018.
Às 14.970 mortes resultantes de tiroteios intencionais ou acidentais em 2019 somam-se 23.760 por suicídio com esse tipo de armamento, segundo a GVA, que no ano passado não revelou o número de suicídios com recurso a arma de fogo.
Até à véspera de Natal, um total de 207 crianças menores de 11 anos perderam a vida e 473 ficaram feridas por armas de fogo, tendo também morrido 762 adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, e 2.253 ficaram feridos.
Estima-se que nos Estados Unidos da América, um país com 327,1 milhões de habitantes, existam entre 200 milhões e 350 milhões de armas de fogo nas mãos de civis, mas os números são vagos porque não há censo nacional, documentação federal ou outros estudos sobre essas armas.
A facilidade de adquirir quase qualquer tipo de arma de fogo e as diferentes leis estaduais que permitem o seu transporte visível ou oculto são duas das questões mais controversas do país e assunto frequente nos debates dos políticos cada vez que uma eleição se aproxima.
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