O Einstein não é o único hospital com profissionais contaminados. No Sírio-Libanês há, desde fevereiro até esta segunda, 104 profissionais infectados pela Covid-19.
© REUTERS / Amanda Perobelli |
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Desde fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no país, a doença já provocou o afastamento de 348 profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Desses, 13 estão internados.
Entre os 15 mil colaboradores do Einstein, 169 dos que foram infectados são profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. "Já retornaram ao trabalho 47 desses profissionais", diz, em nota, o hospital.
O primeiro caso da infecção pelo novo coronavírus Sars-CoV-2 foi confirmado em 26 de fevereiro. Tratava-se de um homem de 61 anos que tinha viajado para a Itália e foi tratado no hospital Albert Einstein.
O Einstein não é o único hospital com profissionais contaminados. No Sírio-Libanês, também em São Paulo, há, desde fevereiro até esta segunda (30), 104 profissionais infectados pela Covid-19.
A contaminação de profissionais de saúde é uma das preocupações na pandemia de coronavírus. Os países que concentram os casos, como Itália, Espanha e China, tiveram problemas para atender pacientes, em parte, por sofrer baixas na linha de frente do enfrentamento ao vírus.
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