A partir dessa semana, o museu receberá ligações e videochamadas da maioridade com o intuito de ajudá-los a combater a solidão e o tédio, derivados do isolamento imposto pela pandemia da covid-19
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"Realizar esse projeto, hoje, tem tanta importância, quanto o projeto presencial realizado em 2019. O presencial é importante, de fato, pois vivenciamos, experimentamos, em loco, interagimos com outras pessoas, com outro ambiente. Mas, por outro lado, o projeto a distância tem um alcance social muito maior. Sabemos que muitas pessoas são impossibilitadas de ir ao museu, por fatores sociais e físicos. Quando pensamos num projeto a distância, conseguimos levar o museu até essas pessoas. Queremos minimizar o impacto da solidão e do isolamento social", contou Ialê Cardoso, Coordenadora do Núcleo Educativo do Museu do Futebol.
A partir dessa semana, o museu receberá ligações e videochamadas da maioridade com o intuito de ajudá-los a combater a solidão e o tédio, derivados do isolamento imposto pela pandemia da covid-19. A princípio, o projeto tinha um público alvo: idosos com Alzheimer, mas com o fechamento do museu ele se tornará mais amplo.
"Nesse ano, o projeto continua, tínhamos em março nossa primeira visita agendada, mas por conta da chegada do coronavírus tivemos que cancelar essa visita. No momento em que todos estão trabalhando de casa, nós pensamos: Por que não dar continuidade desse projeto por meio de telefone e videochamadas? A partir de então, a ideia foi ampliá-lo para além de idosos com Alzheimer, e alcançar o atendimento de idosos no geral", explicou a coordenadora.
O tour virtual já tem data para começar. Nesta quinta-feira, o sr. Gilberto e a dona Elza serão os primeiros idosos a experimentar o projeto de casa. Ambos possuem Alzheimer e já participaram da versão presencial, em 2019.
"Criamos esse projeto para que nós possamos dar uma melhor qualidade de vida para os pacientes com Alzheimer e seus cuidadores. Mais do que isso, para que nós possamos resgatar, lembranças, através de memórias afetivas. Está mais do que provado que arte e a música são elementos disparadores dessa memória. E o Museu do Futebol é muito poderoso, por ter um acervo que fale, não só do futebol em si, mas de tudo que o permeia", disse Ialê.
As conversas acontecerão de terça à sexta-feira, das 10 às 11 horas e das 14 às 16 horas, através de um agendamento prévio. Às terças e quintas serão realizados atendimentos individuais, enquanto que às quartas e sextas, casas de repouso e entidades sociais, que atendam outros grupos fragilizados. Para realizar o agendamento, basta enviar um e-mail para agendamento@museudofutebol.org.br ou pelo número (11) 991130226.
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