Fundo de População da ONU alerta que 47 milhões de mulheres ficarão sem acesso a métodos contraceptivos por causa das regras de confinamento e o encerramento de clínicas devido à falta de material e pessoal
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Em nota divulgada nesta segunda-feira (27), a ONU adverte para o fato de que, por conta da Covid-19, segundo as suas estimativas, apuradas pelo United Nations Population Fund (UNFPA), 47 milhões de mulheres deixarão de ter acesso a métodos de planejamento familiar e haverá sete milhões de gravidezes indesejadas.
Segundo o estudo, é esperado que este tipo de 'problema' surja nos próximos seis meses em 114 países de baixo e médio rendimento, ou seja, onde os cuidados de saúde são menos desenvolvidos.
A investigação do UNFPA, desenvolvida em parceria com Avenir Health, da Johns Hopkins University (Estados Unidos) e da Victoria University (Austrália), revela ainda que, segundo as estimativas possíveis, a cada trimestre, por conta da interrupção dos serviços de saúde sexual e reprodutiva haverá dois milhões de mulheres adicionais que possivelmente pararam de usar contraceptivos.
O impacto será sentido mais tarde e deverá colocar em causa os esforços já feitos e que se consubstanciaram no uso de contraceptivos, sendo que este número, segundo o relatado pelo El País, quase duplicou em duas décadas, passando dos 470 milhões que usaram pílulas ou outros métodos contraceptivos em 1990 para 840 milhões em 2018.
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